20.10.12
Como Lewandowski julgaria Hitler
"Não ria, ruborize-se, pois qualquer semelhança não é mera coincidência."
"Senhores,
não existem filmes, fotos, nem testemunhas de Hitler abrindo registro
de gás em campos de concentração, nem apertando o botão de uma Bomba V2
apontada para Londres, pilotando um caça Stuka, dirigindo um tanque
Panzer, disparando um torpedo de um submarino classe U-Boat sobre seu
comando a navegar no Atlântico ou mesmo demonstrando habilidades no
manuseio de um canhão antiaéreo Krupp, manipulando uma metralhadora
MP40, uma pistola Walther P-38 ou simplesmente dirigindo um jipe
Mercedez Benz acompanhado do general Von Rommel pelos desertos do norte
da Africa.
Por isso, parece claro que não
existe nada a incriminá-lo. Com certeza, ele não sabia de nada. Não via
nada. A oposição diz que foram queimados documentos incriminatórios
importantes, mas nada, absolutamente nada foi comprovado, apenas
evidenciou-se a existência de cinzas e destroços por todos lados que
somente foram trazidos com a chegada dos americanos e russos que não
fazem parte da peça de acusação do processo entregue pelo "Parquet"; o
Sr. Procurador.
Afinal,
ele seria apenas um Chanceler e presidente do Partido Nazista; ou seja,
ele não passava de um mequetrefe. Jamais foi pego, ou mesmo visto
transportando armamentos debaixo dos braços (tipo pão francês) ou
carregando pacotes de dinheiro nas cuecas.
Alguns relatos que citavam seu nome eram meros registros de co-réus, como alguns membros da Gestapo, os quais, por conseguinte, carentes de confiabilidade. Outros relatos são de inimigos figadais - os " Países Aliados " e assim longe de merecerem qualquer relevância para serem tomadas como fundamentos de acusação.
Alguns o acusam de ter invadido Paris e desfilado sob o Arco do Triunfo. Esta é mais uma acusação inventiva dos opositores. Ele apenas foi visitar seu cordial amigo o General De Gaulle que infelizmente havia viajado para o sul da França. Ele então, teria apenas aproveitado a sua viagem para passear e fazer compras na Avenue de Champs Elysées com seus amigos.
Qualquer outra conclusão é mera ilação ou meras conjecturas que atentam a qualquer inteligência mediana. Por aí vemos que nada contribui para a veracidade das acusações.
Não afasto a possibilidade dele ser o suposto mentor intelectual, mas nada, repito, nada consubstancia essa hipótese nos autos. E olha que procurei em mais de 1 milhão e 700 mil páginas em 10.879 pastas do processo.
E não podemos esquecer que ele foi vítima de diversos atentados que desejavam sua morte, articulados pela mídia e pelas potentes e inconformadas forças conservadoras. Seus ministros como Goebels, Himmler, Rudolf Hess e outros também nada sabiam. Eram coadjuvantes do NADA; sem nenhuma responsabilidade de "facto".
O holocausto, em que pessoas de diversas raças e etnias, talvez tenham tido um suicídio coletivo ao estilo do provocado há anos na Guiana pelo pastor americano Jim Jones em 1978. É, ainda hoje, um tema controverso. Assim trago aos pares, como contraponto, a tese defendida pelo filósofo muçulmano Ahmadinejah que garante a inexistência de tal desgraça da humanidade.
Assim -já estou me dirigindo para
encerrar meu voto, Sr. Presidente- afirmando acreditar que todos eles
foram usados, trapaceados por algum aloprado tesoureiro de um banco
alemão que controlava financeiramente a tudo e a todos; especialmente os
projetos políticos e as doação corruptivas. E tudo em nome da
realização de um plano maquiavélico individual de domínio total que
concebeu e monitorava do porão da sua pequenina casa nos Alpes.
"Enfim,
depois de exaustivas e minuciosas vistas nos autos, especialmente nos
finais de semana, trago aos pares novos dados que peço ao meu
colaborador Adolfo para distribuir a todos. Depois desta minha
"assentada" declaro a improcedência da ação, inocentando por completo o
réu por falta de provas. É como voto, Sr. Presidente."